CONSELHO EDITORIAL Camille Dumoulié – Université de Paris Ouest-Nanterre-La Défense, França Carlos Eduardo Japiassú de Queiroz – Universidade Federal de Sergipe/UFS, Brasil Celina Figueiredo Lages – Universidade Estadual de Minas Gerais/UEMG, Brasil Fabian Jorge Piñeyro – Universidade Pio Décimo/PIOX/Aracaju, Brasil Jacqueline Ramos – Universidade Federal de Sergipe/UFS, Brasil Jean-Claude Laborie – Université de Paris Ouest-Nanterre-La Défense, França José Amarante Santos Sobrinho – Universidade Federal da Bahia/UFBA, Brasil Leonor Demétrio da Silva – Exam. DELE-Instituto Cervantes/SE, Brasil Lúcia Maria de Assis – Universidade Federal Fluminense/UFF, Brasil Luciene Lages Silva – Universidade Federal de Sergipe/UFS, Brasil Maria A. A. de Macedo – Universidade Federal de Sergipe/UFS, Brasil Maria Roseneide Santana dos Santos – Universidade Federal de Sergipe/UFS, Brasil Oliver Tolle – Universidade de São Paulo/USP, Brasil Renato Ambrósio – Universidade Federal da Bahia/UFBA, Brasil Romero Junior Venancio Silva – Universidade Federal de Sergipe/UFS, Brasil Tarik de Athayde Prata – Universidade Federal de Pernambuco/UFPE, Brasil Ulisses Neves Rafael – Universidade Federal de Sergipe/UFS, Brasil Waltencir Alves de Oliveira – Universidade federal do Paraná/UFPR, Brasil William John Dominik – University of Otago, New Zealand (Professor Emeritus), Nova Zelândia
EDITORIA Luciene Lages Silva – Editora Chefe Jacqueline Ramos – Editora Adjunta Maria A. A. de Macedo – Editora Adjunta
PREPARAÇÃO DOS ORIGINAIS Luciene Lages Silva Jacqueline Ramos
CAPA e EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Julio Gomes de Siqueira
IMAGEM DA CAPA: Composition XIV, de Piet Mondrian
Publicado em: 10/11/2015
Sumário
Apresentação
5
Apresentação
Maria A. A. de Macedo
Artigos
9
Darl, o homem de gênio em Faulkner
Leila de Almeida Barros – Universidade Estadual do Norte do Paraná/UENP Luciana Brito – Universidade Estadual do Norte do Paraná/UENP
Resumo: Considerada pela crítica uma das mais enigmáticas criações de William Faulkner, a personagem Darl Bundren, do romance Enquanto Agonizo (1930), busca ser aqui analisada à luz do pensamento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, principalmente no que diz respeito à noção do homem de gênio, conforme apresentado no terceiro livro de O Mundo como Vontade e como Representação (1819). Em Enquanto Agonizo, o autor leva ao extremo suas experimentações ficcionais por meio de 59 monólogos de quinze narradores que se revezam para contar a jornada da família Bundren, da qual participam direta ou indiretamente. A família de pequenos agricultores transporta, em uma carroça, o cadáver de sua matriarca até a capital do condado imaginário Yoknapatawpha, a fim de cumprir a promessa de enterrá-la junto ao restante de seus familiares. Mais adiante, nota-se que a longa e odisseica viagem não é concluída pela maior parte dos Bundrens por honra à memória da mãe, mas sim por conta de suas mesquinhas ambições pessoais. Enquanto os demais membros da família permanecem presos ao mundo do conceito e da abstração, em termos schopenhauerianos, o rapaz Darl parece contemplar nesse mesmo mundo a sua verdade. Dessa forma, nossa hipótese é a de que tal personagem seria como o homem de gênio schopenhaueriano, o “puro sujeito que conhece” (SCHOPENHAUER, 2005, p. 254), o único dos Bundrens que possui uma sensibilidade artística e que se entrega a seu trágico destino, sobretudo, porque o mundo ao qual sua família se confina “não é o seu mundo” (FAULKNER, 2002, p. 223).
Palavras-chave: Enquanto Agonizo. O Mundo como Vontade e como Representação. Sensibilidadeartística.
Abstract: Considered by critics as one of the most enigmatic creations of William Faulkner, the character Darl Bundren in the novel As I Lay Dying (1930) will be here examined in the light of the thought of the German philosopher Arthur Schopenhauer, especially with regard to the notion of the genius as presented in the third book of The World as Will and Representation (1819). In As I Lay Dying, the author takes to the extreme his fictional experimentations through 59 monologues of fifteen narrators who take turns to tell the journey of the Bundren family, in which they participate directly or indirectly. The family of small farmers carries the corpse of their matriarch in a wagon to the capital of the fictional Yoknapatawpha County, in order to fulfill the promise to bury her with the rest of her family. Later on, it is observed that the long and odyssey-like travel is not completed by most of the Bundrens in honor of the memory of the mother, but because of their shallow personal ambitions. While the other members of the family remain trapped in the world of concept and abstraction, in schopenhaeurian terms, the young Darl contemplates in this world its truth. Thus, our hyphotesis is that the character could be compared to the schopenhauerian genius, the “pure subject of knowing” (SCHOPENHAUER, 2005, p. 254), the only Bundren who has an artistic sensibility and surrenders to his tragic destiny, above all, because the world to which his family is confined “is not his world” (FAULKNER, 2002, p. 223).
Keywords: As I Lay Dying. The World as Will and Representation. Artistic sensibility.
Submissão: 25 set. 2015 ⊶ Aceite: 30 nov. 2015
21
The Influence of John Stuart Mill on Oscar Wilde’s Concept of Freedom
Gustavo Hessmann Dalaqua – Universidade de São Paulo/USP
Abstract: This article aims to analyze the influence John Stuart Mill had on the concept of freedom put forth by Oscar Wilde in his essay The Soul of Man under Socialism. In the first section, we shall explain the doctrine of freedom presented in Mill’s On Liberty. In this work, Mill contends that liberty rules out blind obedience to custom. According to him, individuals can become free only when they criticize custom and start developing themselves in an autonomous way. For Mill, liberty partakes of an aesthetic dimensionby freely developing themselves, individuals would turn their lives into a noble and beautiful object of contemplation. This thesis is similar to Wildean dandyism, a doctrine according to which human life should be the object of artistic endeavor. In the second section, our goal will be to analyze some key passages from The Soul of Man under Socialism where Wilde dwells upon the issue of freedom. In this essay, Wilde explicitly affiliates his concept of freedom to “a fine thinker” who used to characterize liberty in opposition to conformity. It will be argued that the thinker Wilde alludes to is Mill. In order to support our argument, we shall, first, list textual evidences that demonstrate Wilde had already read On Liberty by the time he wrote The Soul of Man under Socialism. Then, we shall underscore the similarities between John Stuart Mill’s and Oscar Wilde’s concepts of liberty. In the end, we shall conclude that Wildean liberty is descended from Millian liberty.
Keywords: Oscar Wilde. John Stuart Mill. liberty.
Resumo: Este artigo procura diagnosticar a influência que John Stuart Mill exerceu no conceito de liberdade desenvolvido por Oscar Wilde no opúsculo The Soul of Man under Socialism. Iremos, na primeira seção, explicar a doutrina da liberdade apresentada por Mill em On Liberty. Nesta obra, Mill afirma que a liberdade se opõe à obediência cega ao costume. De acordo com Mill, os indivíduos podem tornar-se livres apenas quando criticam o costume e passam a desenvolver-se de maneira autônoma. Para Mill, a liberdade possui uma dimensão estéticaao desenvolverem-se livremente, os indivíduos transformariam suas vidas em um objeto de contemplação nobre e belo. Esta tese, apontaremos, é muita próxima do dandismo wildiano, doutrina segundo a qual a vida humana deveria tornar-se objeto de um empreendimento artístico. Na segunda seção, nosso objetivo será o de analisar algumas passagens cruciais do opúsculo The Soul of Man under Socialism em que Wilde aborda o tema da liberdade. Neste ensaio, Wilde afilia explicitamente sua concepção de liberdade a um “excelente pensador” que costumava caracterizar a liberdade em oposição ao conformismo. Nossa hipótese é de que Mill seria o pensador para o qual Wilde alude. A fim de provar nosso argumento, iremos, primeiro, elencar evidências textuais que demonstram que Wilde já tinha lido On Liberty à época em que escreveu The Soul of Man under Socialism. Em seguida, iremos destacar as similaridades entre os conceitos de liberdade de Mill e de Wilde. Ao término, nossa conclusão será a de que a liberdade wildiana descende da liberdade milliana.
Palavras-chave: Oscar Wilde. John Stuart Mill. liberdade.
Submissão: 05 out. 2015 ⊶ Aceite: 10 nov. 2015
29
Idílio e memória nos escritos kunderianos
Eliana Pires Rocha – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/PUC-SP
Resumo: Ideologias totalitárias com pretensões à instituição de um credo universal ameaçaram a produção literária romanesca cujo espírito é ligado à relatividade e à ambiguidade humana. Kundera denunciou a crença idílica numa sociedade imemorial que subtraiu o presente em nome de um futuro feliz existencialmente inexitoso. A exploração da temporalidade aponta para uma memória forjada sob a opressão e o exílio experienciados pelo autor, que leva, desde o passado, algo para dentro do presente, a despeito de uma transformação contínua que atua sobre ela. Posicionando-se em torno dos efeitos temporais sobre a memória nas obras A brincadeira e A ignorância, postula o autor que estamos resignados ao concreto do tempo presente. Difusa, em constante evolução e permanente fluxo, toda lembrança evocada se sujeita aos filtros do presente e ao inusitado que essa atualização importa.
Palavras-chave: Kundera. Idílio. Memória.
Abstract: Totalitarian ideology with pretensions to the institution of a universal creed threatened literature novel whose spirit is linked to relativity and human ambiguity. Kundera denounced the idyllic immemorial belief in society that subtracted the gift on behalf of a happy future existentially unsuccessful. The exploration of temporality points to a memory forged under oppression and exile experienced by the author, which leads from the past, something inside of this, despite an ongoing transformation that operates on it. Positioning yourself around the temporal effects on memory in the works The play and Ignorance, the author proposes that we are subjected to this time. Diffuse, constantly evolving and continuous flow, all recollection evoked is subject to gift filters and unusual that this update implies.
Keywords: Kundera. Idyll. Memory.
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 18 nov. 2015
39
Quaderna, a mestiçaria brasileira encarnada
Tereza Pereira do Carmo – Universidade Federal da Bahia/UFBA
Resumo: Propomos neste trabalho analisar a fusão literária na Pedra do Reino e o príncipe do Sangue do vai-e-volta de Ariano Suassuna tendo como ponto de referência os recursos próprios da poética clássica utilizados pelo autor. Tratamos igualmente da ficção como meio seguro para se viver aventuras e construir um reino encantado e a composição da obra a partir da mistura que dá origem a Quaderna, o protagonista de Suassuna. Ao analisarmos as metamorfoses da personagem Quaderna, percebemos a influência de obras do passado e uma proposta criativa para a fundação de um reino. Como aedo, Quaderna apresenta o fim trágico de sua família e cria mitos e heróis na construção de seu Reino.
Palavras-chave: Suassuna. Quaderna. mestiçaria.
Resumen: Proponemos en este trabajo analizar la fusión literaria en la obra Pedra do Reino e o príncipe do Sangue do vai-e-volta de Ariano Suassuna, valiéndonos de los recursos propios de la poética clásica utilizados por el autor. Tratamos igualmente de la ficción como estrategia eficaz para presentar las vivencias de aventuras y construir un reino encantado y la composición de la obra a partir de la mezcla que da origen al Quaderna, el protagonista de Suassuna. Tras analizarnos las metamorfosis del personaje Quaderna, percibimos la influencia de las obras del pasado y una propuesta creativa para la fundación de un reino. Como aedo, Quaderna presenta el fin trágico de su familia y crea mitos y héroes en la construcción de su reino.
Palabras clave: Suassuna. Quaderna. mestiçaria.
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 11 nov. 2015
49
Fortuna e Tragédia – de Aristóteles para o cinema
Cintia Sacramento Aquino – Universidade Federal da Bahia/UFBA
Resumo: Diversas são as formas de aprender, refletir e ter contato com questões filosóficas que surgiram na Antiguidade. O cinema tem se mostrado como uma dessas formas de nos fazer pensar e aprender sobre os dilemas que a vida pode nos apresentar. Uma das questões filosóficas tratadad por Aristóteles é que trata-se de um enigma saber se se obtém a boa vida por algum tipo de esforço, ou se ela acontece pela sorte. Para este artigo, partimos da inter-relação cinema e teoria literária no filme Match Point (2005) de Woody Allen para refletir sobre essa questão. Para tanto, unimos a questão de Aristóteles sobre a arbitrariedade ou não do sucesso ao seu estudo sobre a tragédia presente na Poética.
Palavras-chave: Fortuna. Tragédia. Cinema.
Abstract: There are different ways of learning, thinking about and getting in contact with philosophical questions that emerged from classical antiquity. The cinema has been seen as one of the ways of making us think and learn about questions that life may present us to. One of the aristotelian philosophical questions considers to be an enigma whether the good life was dependent on lucky or on any kind of effort to be a good person. For this article, we start from the intertextuality between cinema and literary theory in Woody Allen’s film Match Point (2005) to think about this aristotelian question. In order for that to be discussed, the idea of success being arbitrary or not proposed by Aristotle is joined here to his studies of tragedy written in Poetics.
Keywords: Fortune. Tragedy. Cinema.
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 01 nov. 2015
57
Notas sobre a narrativa de viagem na Literatura Grega
Rosana Baptista dos Santos – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM
Resumo: O objetivo deste artigo é analisar o tema da viagem na literatura grega. Escolheu-se, portanto, alguns textos para traçar um modelo da viagem e do viajante na tradição literária grega, a saber Odisseia, atribuída a Homero, Paz e Aves, de Aristófanes. Essas obras exemplificam os componentes da viagem utópica, com heróis que, por motivações diversas, buscam retomar, fundar, alcançar ou apenas conhecer um local perfeito ou uma cidade fantástica, e para que isso ocorra, devem empreender uma difícil, mas compensadora jornada, à qual está prometido, com sucesso, um determinado desfecho.
Palavras-chave: Literatura. Viagem. Herói.
Abstract: The goal of this article is to analyze the traveling theme inside the Greek Literature. Some texts were chosen to define a pattern of the traveling and the traveler inside the Greek literary tradition, namely: Odyssey, credited to Homer, Peace and The Birds from Aristophanes. These works exemplify components of an utopian trip with heroes that for different reasons seek retaking, establishing, reaching or simply getting to know a perfect place or a fantastic city, and for that to happen they must endure a difficult, yet rewarding, journey that is predicted to them with a successful outcome.
Keywords: Literature. Traveling. Hero.
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 22 nov. 2015
71
A decisão de Aquiles: Intensidade dramática e narrativa na Patrocleia (Ilíada XVI)
Martim Reyes da Costa Silva – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG
Resumo: O artigo pretende discutir como no canto XVI da Ilíada, conhecido como Patrocleia, o poeta cria uma intensidade dramática que explora elementos centrais da narrativa, dando especial relevância ao episódio, que representa a principal reviravolta na trama da obra. Deste modo, a selvageria crescente neste canto traz à tona tanto a temática da irascibilidade diante de uma guerra longa e desgastante, que deu origem ao conflito entre Aquiles e Agamêmnon, quanto a perspectiva das mortes trágicas de Héctor e de Aquiles, centrais para a construção da trama. Em movimentos contínuos, a narrativa explora a dramaticidade da decisão de Aquiles em voltar ou não ao campo de batalha, dando a dimensão dos riscos que o mesmo precisa assumir em cada uma das possibilidades. Movidos pela paixão, Pátroclo e Aquiles discutem e deliberam uma solução parcial – o uso da armadura de Aquiles por Pátroclo – que poderia salvar os Aqueus sem descumprir a promessa de Aquiles de não intervir até que as naus fossem incendiadas. Os destinos trágicos de Aquiles e de Pátroclo se mostram, neste momento, irreversíveissuas decisões são fruto da perspectiva limitada do próprio destino, característica essencial da condição humana, e os conduzem, junto às intervenções e desígnios divinos, às mortes gloriosas mas carregadas de sofrimento que lhes estavam reservadas.
Abstract: The article discusses how in the sixteenth book of the Iliad (known as Patrocleia) the poet creates dramatic intensity using key elements of the narrative, giving special relevance to the episode, which is the main changing point in the plot of the poem. The increasing savagery in this book brings up both the issue of irascibility in front of a long and exhausting war, that had led to the conflict between Achilles and Agamemnon, as the prospect of the tragic deaths of Hector and Achilles, central to the building of the plot. In a continuous growing, the narrative explores the drama of the Achilles” decision to return or not to the battlefield, giving the size of the risks it must take in each of the possibilities. Driven by passion, Patroclus and Achilles discuss and deliberate a partial solution – the use of armor for Achilles Patroclus – which could save the Achaeans without undoing the Achilles promise not to intervene until the ships were set on fire. The tragic fates of Achilles and Patroclus shows itself at this irreversibletheir decisions are the result of the limited perspective of their own destiny, essential characteristic of the human condition, and lead them along with divine interventions and plans, to the glorious but suffering deaths that were reserved for them.
Keywords: Homer. Iliad. Patrocleia. Narrative.
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 22 nov. 2015
Traduções
79
Nemeia 7 (485?), de Píndaro: Para Sógenes de Egina, vencedor no pentátlo para meninos
Roosevelt Rocha – Universidade Federal do Paraná/UFPR
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 30 nov. 2015
90
Unde idolum, de Fulgêncio: (Sobre a origem dos ídolos)
Sílvio Bernal José Amarante – Universidade Federal da Bahia/UFBA
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 30 nov. 2015
95
Expositio sermonum antiquorum Elucidação dos termos antigos (recortes): Fabius Planciades Fulgentius Fábio Plancíades Fulgêncio
Shirlei Almeida – Universidade Federal da Bahia/UFBA
Submissão: 12 out. 2015 ⊶ Aceite: 01 dez. 2015
98
Todo Risco, o Ofício da Paixão de Damário da Cruz
María Luz García Lesmes – Universidade Federal da Bahia/UFBA