Chamada Dossiê teatro e filosofia
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A Palo Seco
Ano 15, N° 17 (jul-dez/2023)
O cômico na Literatura Brasileira
Jacqueline Ramos
2008 ➭ 2009
GRACEJO OU CÔMICO INOCENTE
CÔMICO e CONHECIMENTO - 2021
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Prêmio Capes de Teses 2014 - Letras e Linguística

Grupo de estudos em Filosofia e Literatura

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Universidade Federal de Sergipe - UFS

Projeto de Maria Aparecida Antunes de Macedo


Relações entre o Existencialismo e o Teatro do Absurdo

Coordenação:

Maria A. A. de Macedo

Período de vigência:

2016 ➭ atual

Natureza do projeto:

Pesquisa

Descrição:

Eugène Ionesco desponta como escritor (antes ele foi professor e autor de críticas com tom literário) na década de 50 do século passado, em uma paisagem já dominada pelo Existencialismo. Acotovelado pelo monopólio intelectual artístico da época, ele instala-se na cena intelectual francesa, parecendo incorporar em seus escritos alguns dos postulados existencialistas; mais de Camus e menos de Sartre. A minha tese funda-se no estudo da relação ambivalente que o autor franco-romeno entretém com o Existencialismo, em que ora prepondera a continuidade com esse movimento literário-filosófico, ora dele se afasta, convergindo sua obra a uma linhagem existencialista, anterior ao de Camus em um apagamento do absurdo através da fuga para a metafísica. Sobre a filiação de Ionesco no Existencialismo, ele irá, a contragosto, e em raras oportunidades, endossá-la, sobretudo com relação ao pensamento sartriano. De qualquer maneira, ele confessa a influência sofrida, em um diálogo de natureza ora reacional, ora ratificando a filosofia sartriana. Se o dramaturgo entretém uma relação reativa com o Existencialismo, algumas de suas obras, sobretudo aquelas pertencentes a sua primeira fase, o mesmo não se dará se se pensar na noção do absurdo camusiano.