A Palo Seco
Ano 15, N° 17 (jul-dez/2023)
O cômico na Literatura Brasileira
Jacqueline Ramos
2008 ➭ 2009
GRACEJO OU CÔMICO INOCENTE
CÔMICO e CONHECIMENTO - 2021
Você tem notícia do latim?

Prêmio Capes de Teses 2014 - Letras e Linguística

Grupo de estudos em Filosofia e Literatura

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Universidade Federal de Sergipe - UFS

Projeto de Alexandre de Melo Andrade


Remitização e poética primordial na lírica brasileira contemporânea

Coordenação:

Alexandre de Melo Andrade

Período de vigência:

2018 ➭ atual

Descrição:

Espera-se, por meio de Investigações e dos procedimentos analíticos, apontar um viés mítico e metafísico da poesia contemporânea brasileira, resultante do desgaste do historicismo e da própria linguagem. O corpus escolhido permitirá um olhar sobre uma poesia alijada dos excessos e dos transbordamentos, que reabsorve o valor da poesia enquanto território da universalidade, da resistência e da confluência. Da multiplicidade da poesia pós-vanguardas, pretende-se uma abordagem das especificidades desse fazer poético que consegue fundir as poéticas clássicas a uma herança moderna, que se alimenta dos cacos da tradição para (re)considerar a poesia como a ordem, o cosmo, o universalismo e o resgate da essencialidade. Para tanto, trataremos da obra de três escritores contemporâneos: Orides Fontela (paulista falecida em 1998), Alexei Bueno (carioca) e Manoel Cardoso (sergipano). A primeira obra de Orides Fontela, com a qual trabalharemos, é emblemática em sua produção; trata-se de Transposição, publicada em 1969, que traz uma poesia concisa, metalinguística, que reabsorve os mitos das tradições grega e cristã e apresenta uma linguagem Inaugural, primordial, que desautomatiza o leitor e revaloriza aspectos da essencialidade. Alexei Bueno – poeta e ensaísta – recupera o formalismo dos clássicos e os mitos da tradição grega, contrapondo-os a uma visão contemporânea, histórica, questionadora, de modo a negar e revalorizar, a um só tempo, os arquétipos primordiais. A obra Poemas Gregos, de 1983, terá destaque no projeto. Já Manoel Cardoso, que além de poeta é contista, romancista e crítico, traz uma poesia enviesada pela memória da Infância, das coisas simples, da natureza e dos vultos de pessoas e objetos, em constante resgate da imagética primordial; sua obra “A bordo do tempo”, de 1996, terá destaque neste projeto. O estudo dos três poetas nos possibilitará a abordagem de um aspecto caro à contemporaneidade lírica brasileira: a crise do historicismo e o retorno da poesia à condição primordial. O projeto foi apresentado em conformidade com o edital nº 01/2018/POSGRAP/COPES/UFS – PIBIC/PICVOL – 2018 e aprovado em junho/2018.

Número de participantes (7):

Graduação: 3 Mestrado acadêmico: 3 Mestrado profissional: 1

Participantes:

Maria Alexandra Andrade de Sales – Integrante
João Victor Rodrigues Santos – Integrante
Ana Rita de Carvalho Souza – Integrante
Iasmim Santos Ferreira – Integrante
Lílian Oliveira Cavalvante Santos – Integrante
Alexsandro Araújo Cavalcante – Integrante
Jânio Vieira – Integrante